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Presidente Bush faz discurso sobre Estado da União

Presidente George W. Bush, vice-presidente Dick Cheney e Nancy Pelosi

Presidente George W. Bush faz o discurso sobre o Estado da União dirigido ao Congresso, na terça-feira dia 23.
(© AP Images)

Capitólio dos EUA
Washington, D.C.

PRESIDENTE: Muito obrigado. Hoje à noite eu tenho o grande privilégio e a honra especial de ser o primeiro presidente a começar a mensagem sobre o Estado da União com estas palavras: Senhora presidente. (Aplausos.)

Na sua época, o falecido congressista, Thomas D'Alesandro, Jr., de Baltimore, Maryland, viu os presidentes Roosevelt e Truman nesta tribuna. Mas nada pode se comparar à visão de sua única filha, Nancy, presidindo a sessão de hoje à noite como presidente da Câmara dos Deputados. (Aplausos.) Parabéns, senhora presidente. (Aplausos.)

Dois membros da Câmara e do Senado não se encontram aqui conosco neste momento, e nós oramos pela recuperação e breve retorno do senador Tim Johnson e do deputado Charlie Norwood. (Aplausos.)

Senhora presidente, vice-presidente Cheney, membros do Congresso, distintos convidados e concidadãos:

O ritual costumeiro nos reúne em um momento de definição – quando as decisões são difíceis e é preciso ter coragem. Iniciamos o ano de 2007 com grandes projetos em andamento e outros que pretendemos iniciar. Temos sido muito cobrados em todo esse percurso. Devemos ter a vontade de enfrentar desafios difíceis e inimigos determinados – e a sabedoria de enfrentá-los juntos.

Alguns neste recinto são novos na Câmara e no Senado – e quero parabenizar a maioria democrata. (Aplausos.) O Congresso mudou, mas não nossas responsabilidades. Cada um de nós é guiado por suas convicções – e devemos permanecer fiéis a elas. No entanto, estamos todos presos aos mesmos valores e somos chamados a servir aos mesmos bons propósitos: aumentar a prosperidade dessa nação; gastar o dinheiro do povo com sabedoria; solucionar os problemas para que não sejam levados para as futuras gerações; proteger os Estados Unidos de todo o mal; e manter a confiança naqueles que foram enviados para nos defender. (Aplausos.)

Não somos os primeiros a chegar aqui com o governo dividido e a incerteza no ar. Como muitos antes de nós, podemos trabalhar apesar de nossas divergências e realizar grandes coisas para o povo americano. Nossos cidadãos não se preocupam muito em saber a qual partido pertencemos – desde que ambos os partidos estejam dispostos a trabalhar em conjunto quando houver trabalho a ser feito. (Aplausos.) Nossa responsabilidade é melhorar a vida dos concidadãos americanos e ajudá-los a construir um futuro de esperança e oportunidade – e esse é o assunto a ser tratado hoje à noite.

Um futuro de esperança e oportunidade começa com uma economia em crescimento – e é isso o que temos. Alcançamos agora o 41o mês de crescimento ininterrupto do nível de emprego, recuperação essa que gerou 7,2 milhões de novos postos de trabalho – até o momento. O desemprego está baixo, a inflação está baixa, e os salários estão subindo. É uma economia em movimento e a nossa responsabilidade é mantê-la assim, não com mais governo, mas com mais empreendimento. (Aplausos.)

Na próxima semana apresentarei um relatório completo sobre a situação da economia. Hoje à noite quero discutir três reformas econômicas que merecem prioridade no Congresso.

Primeiro, precisamos equilibrar o orçamento federal. (Aplausos.) Podemos fazer isso sem aumentar os impostos. (Aplausos.) O que precisamos é disciplinar os gastos em Washington, D.C. Tínhamos o objetivo de reduzir o déficit pela metade até 2009 e atingimos nossa meta três anos antes do prazo. (Aplausos.) Agora vamos dar o próximo passo. Nas próximas semanas, apresentarei um orçamento que eliminará o déficit federal nos próximos cinco anos. (Aplausos.) Aproveito para pedir a todos o mesmo compromisso. Juntos podemos controlar a vontade de gastar do governo federal e podemos equilibrar o orçamento federal. (Aplausos.)

Depois temos a questão das alocações de recursos. Esses assuntos de interesse especial são geralmente transformados em projetos de lei na última hora – escapando até mesmo da mira do canal C-Span de televisão. [Risos.] Só em 2005, o número de alocações de recursos ultrapassou os 13 mil e chegou a quase US$ 18 bilhões. Ainda pior, acima de 90% das alocações de recursos nunca chegaram ao plenário da Câmara e do Senado – elas são inseridas em relatórios das comissões que nem mesmo fazem parte do projeto de lei levado para eu sancionar. Os senhores não as colocaram em votação; conseqüentemente eu não as sancionei. Contudo, tais alocações são tratadas como se tivessem força de lei. Chegou a hora de acabar com essa prática. Vamos então trabalhar juntos para reformar o processo orçamentário, discutir com transparência todas as alocações de recursos, votá-las no Congresso e reduzir o número e o custo das alocações no mínimo pela metade no final dessa sessão. (Aplausos.)

E, finalmente, para manter essa economia forte precisamos assumir o desafio das concessões de benefícios. A Previdência Social, o Medicare e o Medicaid são compromissos de consciência e acredito ser nosso dever mantê-los sempre em bases sólidas. No entanto, temos faltado com a nossa obrigação. E essa falha poderá um dia deixar nossos filhos com três opções negativas: aumento gigantesco de impostos, déficits gigantescos ou cortes de benefícios gigantescos e imediatos. Todos aqui presentes sabem da veracidade das minhas afirmações – mas de qualquer forma não encontramos até agora forças para agir. Vamos então trabalhar juntos e fazer agora o que tem de ser feito. Com bom senso e boa vontade podemos resolver o problema do Medicare e do Medicaid – e salvar a Previdência Social. (Aplausos.)

A irradiação de esperança e oportunidades nos Estados Unidos exige escolas públicas que dêem às crianças a formação e o conhecimento necessários para a vida. Há cinco anos, superamos as diferenças partidárias para aprovar a Lei Nenhuma Criança Fora da Escola, preservando o controle local, melhorando os padrões e fazendo com que essas escolas prestassem contas pelos resultados. E, graças a essa ação, os alunos estão tendo melhor desempenho em leitura e matemática, e a defasagem em desempenho dos estudantes de grupos minoritários está diminuindo.

A tarefa agora é capitalizar esse êxito, sem piorar os padrões, sem tirar o controle das comunidades locais e sem retrocessos ditos reformistas. Podemos melhorar ainda mais o desempenho dos alunos dando aos líderes locais flexibilidade para recuperar as más escolas e conceder às famílias cujos filhos continuam nessas escolas o direito de escolher um lugar melhor. (Aplausos.) Precisamos aumentar os recursos para os alunos que se esforçam – e garantir que essas crianças recebam a ajuda especial de que precisam. (Aplausos.) E podemos garantir que nossas crianças estejam preparadas para os empregos do futuro e que o nosso país seja mais competitivo reforçando os conhecimentos de matemática e ciências. A Lei Nenhuma Criança Fora da Escola foi boa para as crianças dos Estados Unidos – e peço ao Congresso a renovação dessa lei justa. (Aplausos.)

Um futuro de esperança e oportunidades exige que todos os nossos cidadãos tenham assistência médica a preços acessíveis. (Aplausos.) No que diz respeito à assistência médica, o governo tem obrigação de cuidar dos idosos, dos deficientes e das crianças pobres. E nós vamos cumprir com essas responsabilidades. Para todos os outros americanos, o seguro-saúde privado é a melhor forma de atender às suas necessidades. (Aplausos.) Mas muitos americanos não têm condições de pagar uma apólice de seguro-saúde.

Por isso, esta noite, proponho duas novas iniciativas para que mais americanos possam pagar pelo seu próprio plano de saúde. Primeiro, proponho dedução fiscal padrão para o seguro-saúde, que será semelhante à dos dependentes. As famílias que tiverem seguro-saúde não pagarão imposto de renda ou sobre salário – ou impostos sobre salários até o valor de US$ 15 mil de sua renda. Os americanos solteiros que tiverem seguro-saúde não pagarão imposto de renda ou sobre salário até o valor de US$ 7,5 mil de sua renda. Com essa reforma, mais de 100 milhões de homens, mulheres e crianças, que atualmente têm plano de saúde fornecido pelo empregador, vão se beneficiar pagando menos imposto. Ao mesmo tempo, essa reforma vai igualar as oportunidades para aqueles que não têm seguro-saúde via emprego. Para os americanos que contratam seu próprio plano de saúde, essa proposta significará uma substancial economia nos impostos – ou seja, uma economia de US$ 4,5 mil por família com renda anual de US$ 60 mil. E para os outros milhões de americanos que não têm nenhum plano de saúde, essa dedução ajudará a tornar o seguro-saúde privado básico mais acessível. A alteração do código fiscal é uma medida vital e necessária para que a assistência à saúde fique ao alcance de um número maior de americanos. (Aplausos.)

Minha segunda proposta é ajudar os estados que estão desenvolvendo formas inovadoras de fornecer cobertura aos que não têm seguro-saúde. Os estados que disponibilizam seguro-saúde básico privado a todos os seus cidadãos devem receber recursos federais para ajudá-los a fornecer essa cobertura aos pobres e enfermos. Pedi ao secretário de Saúde e Serviço Social que trabalhasse com o Congresso para usar os recursos federais existentes na criação de verbas “Opções a Preços Acessíveis”.  Essas verbas darão aos governadores de nossa nação mais dinheiro e flexibilidade para oferecer seguro-saúde privado aos mais necessitados.

O Congresso pode ajudar de muitas maneiras. Precisamos aumentar a poupança-saúde. (Aplausos.) Precisamos ajudar as pequenas empresas por meio da Associação de Planos de Saúde. (Aplausos.) Precisamos reduzir custos e erros médicos com melhor tecnologia da informação. (Aplausos.) Vamos incentivar a transparência nos preços. E, para proteger os bons médicos contra processos judiciais frívolos, aprovaremos a reforma da legislação sobre responsabilidade médica. (Aplausos.) Em tudo que fizermos, devemos nos lembrar de que as melhores decisões sobre assistência à saúde não são tomadas pelo governo nem pelas companhias de seguro, mas pelos pacientes e seus médicos. (Aplausos.)

Para que haja mais esperança e oportunidades em nosso país é necessário um sistema de imigração digno dos Estados Unidos – com leis justas e fronteiras seguras. Quando as leis e as fronteiras são violadas de forma rotineira, causam prejuízo aos interesses de nosso país. Com o objetivo de proteger nossas fronteiras, duplicamos o efetivo da Polícia de Fronteiras e concedemos recursos para renovação de infra-estrutura e tecnologia.

Mas, apesar dessas medidas, se não aliviarmos a pressão nas fronteiras, não será possível protegê-las totalmente – para isso é necessário um programa de trabalho temporário. Devemos estabelecer um meio legal e ordenado de os trabalhadores estrangeiros entrarem em nosso país para trabalhar em caráter temporário. Dessa forma, eles não precisarão entrar no país às escondidas, e os agentes de fronteiras ficarão livres para perseguir traficantes de drogas, criminosos e terroristas. (Aplausos.) Aplicaremos nossas leis de imigração nos locais de trabalho e daremos aos empregadores os instrumentos para verificar a situação legal de seus funcionários, e assim não haverá desculpas para violação da lei. (Aplausos.)

Precisamos defender a grande tradição de caldeirão de culturas que acolhe e integra os recém-chegados. (Aplausos.) Precisamos resolver a situação dos imigrantes ilegais que já estão em nosso país, sem animosidades e sem anistia. (Aplausos.) As convicções são profundas neste Capitólio no que diz respeito à imigração. Vamos realizar um debate sério, civilizado e conclusivo, para que os senhores possam aprovar − e eu sancionar − uma lei que contemple uma ampla reforma da imigração. (Aplausos.)

Mais esperança e oportunidades dependem de um abastecimento estável de energia capaz de manter a economia americana funcionando e o meio ambiente limpo. Nossa nação já está há muito tempo dependente do petróleo estrangeiro. E essa dependência nos deixa mais vulneráveis a regimes hostis e aos terroristas – que podem provocar brutais interrupções no transporte de petróleo, elevar o preço do produto e causar grande prejuízo à nossa economia.

A diversificação do suprimento de energia é de vital interesse para os Estados Unidos – e o caminho para o futuro é a tecnologia. Precisamos continuar a mudar a forma como os Estados Unidos geram energia elétrica, intensificando o uso de tecnologia de carvão limpo, energia solar e eólica, bem como de energia nuclear segura e limpa. (Aplausos.) Precisamos acelerar as pesquisas sobre baterias para veículos elétricos e híbridos e aumentar o uso de veículos movidos a diesel limpo e do combustível biodiesel. (Aplausos.) Precisamos continuar investindo em novos métodos de produção de etanol – (aplausos) – usando de tudo: aparas de madeira, capim e resíduos agrícolas.

Progredimos muito, graças às boas políticas aqui em Washington e à forte resposta do mercado. E agora estamos perto de obter avanços ainda mais extraordinários. Esta noite, peço ao Congresso que se junte a mim neste objetivo. Vamos dar continuidade ao trabalho que fizemos e reduzir o consumo de gasolina nos Estados Unidos em 20% nos próximos dez anos. (Aplausos.) Quando fizermos isso, teremos reduzido nosso total de importações em cerca de três quartos de todo o petróleo que importamos atualmente do Oriente Médio.

Para tanto, precisamos aumentar o suprimento de combustíveis alternativos, estabelecendo como padrão obrigatório 132,5 bilhões de litros de combustíveis renováveis e alternativos em 2017 – ou seja, uma meta quase cinco vezes superior à atual. (Aplausos.) Ao mesmo tempo, será necessário reformular e modernizar os padrões de economia de combustível para automóveis, assim como fizemos com os caminhões leves – e economizar até 32,2 bilhões de litros de gasolina até 2017.

A realização dessas metas ambiciosas reduzirá de forma extraordinária nossa dependência do petróleo estrangeiro, mas não vai eliminá-la. Assim, à medida que continuarmos a diversificar nosso suprimento de combustível, precisaremos aumentar a produção interna de petróleo sem prejudicar o meio ambiente. (Aplausos.) E, para proteger ainda mais os Estados Unidos contra graves transtornos no nosso abastecimento de petróleo, peço ao Congresso que dobre a capacidade atual da Reserva Estratégica de Petróleo. (Aplausos.)

Os Estados Unidos estão na iminência de obter avanços tecnológicos capazes de nos permitir viver com menos dependência do petróleo. E essas tecnologias nos ajudarão a ser melhores gestores do meio ambiente e a enfrentar os graves desafios da mudança climática global. (Aplausos.)

Um futuro de esperança e oportunidades requer um sistema jurídico justo e imparcial. Em todo o país, a vida de nossos cidadãos é afetada em razão dos processos que estão pendentes em nossos tribunais federais. Temos a obrigação mútua de garantir que os tribunais federais tenham juízes em número suficiente para apreciar esses processos e deliberar com rapidez. Como presidente, tenho o dever de nomear homens e mulheres qualificados para preencher as vagas na magistratura federal. E o Senado dos Estados Unidos tem igualmente o dever de sabatinar os indicados com imparcialidade e votar a favor da indicação ou contra ela com rapidez. (Aplausos.)

Para todos nós nesta sala, não há responsabilidade maior do que a proteção do povo deste país contra o perigo. Já se passaram cinco anos desde que vimos as cenas e sentimos a dor que os terroristas podem provocar. Tivemos tempo para avaliar nossa situação. Reforçamos a segurança interna com muitas novas proteções cruciais. Sabemos com certeza que os horrores daquela manhã de setembro foram apenas uma pequena amostra do que os terroristas pretendem contra nós – a menos que possamos detê-los.

Com o distanciamento do tempo, estamos discutindo as causas do conflito e o caminho que escolhemos. Essas discussões são essenciais quando uma grande democracia enfrenta grandes desafios. Contudo, há certamente consenso com relação a um ponto: para vencer a guerra contra o terrorismo precisamos combater o inimigo. (Aplausos.)

Desde o início, os Estados Unidos e nossos aliados protegeram nossos povos assumindo a ofensiva. Os inimigos sabem que os dias de abrigo confortável, movimentação fácil, financiamento constante e livre fluxo de comunicações há muito acabaram. Para os terroristas, desde o 11/9 a vida nunca mais foi a mesma.

Nosso sucesso nesta guerra é sempre medido pelas coisas que não aconteceram. Não é possível saber a total extensão dos atentados que nós e nossos aliados evitamos, mas eis algo que sabemos: reprimimos uma conspiração da Al Qaeda para seqüestrar um avião e dirigi-lo contra o prédio mais alto da Costa Oeste. Destruímos uma célula terrorista do Sudeste Asiático que preparava operações para uma série de atentados nos Estados Unidos. Descobrimos uma célula da Al Qaeda desenvolvendo antraz para ser usado em ataques contra os Estados Unidos. E no último mês de agosto, as autoridades britânicas descobriram uma conspiração para explodir aviões de passageiros com destino aos Estados Unidos sobrevoando o Oceano Atlântico. Para cada vida salva, temos um débito de gratidão para com os bravos servidores públicos que dedicam a vida a perseguir e deter terroristas. (Aplausos.)

Cada vitória contra os terroristas nos faz lembrar a ambição desmedida desses inimigos. O mal que inspirou e festejou o 11/9 continua ativo no mundo. E, enquanto assim for, os Estados Unidos continuarão uma nação em guerra.

Para o terrorista, esta guerra começou bem antes do 11 de Setembro e não terminará até que realize sua visão radical. E esses últimos cinco anos nos deram uma noção bem mais clara da natureza deste inimigo. A Al Qaeda e seus seguidores são sunitas extremistas, possuídos pelo ódio e comandados por uma ideologia cruel e estreita. Considerem praticamente qualquer princípio de civilização, e a meta deles é o oposto. Eles pregam com ameaças, educam com balas e bombas e prometem o paraíso como recompensa pelo assassinato de inocentes.

Nossos inimigos são bem explícitos quanto às suas intenções. Eles querem derrubar os governos moderados e criar abrigos seguros, a partir dos quais possam planejar e executar novos ataques ao nosso país. Ao matarem e aterrorizarem os americanos, eles querem forçar nosso país a se recolher e abandonar a causa da liberdade. Eles então estariam livres para impor sua vontade e disseminar sua ideologia totalitária. Ouçam essa ameaça do terrorista, já morto, Zarqawi: “Sacrificaremos nosso sangue e nosso corpo para acabar com os seus sonhos, e o que está a caminho é ainda pior.” Osama bin Laden declarou: “A morte é melhor do que viver nesta Terra com os infiéis entre nós.”

Esses, não são homens de palavras vazias, e eles são apenas um grupo no movimento islâmico radical. Recentemente, ficou claro que enfrentamos um perigo crescente representado pelos xiitas extremistas que têm a mesma hostilidade contra os Estados Unidos e também estão determinados a dominar o Oriente Médio. Sabe-se que muitos recebem ordens do governo do Irã, que financia e fornece armas a terroristas, como o Hezbollah – grupo que fica atrás apenas da Al Qaeda em número de vidas de americanos por ele ceifadas.

Os extremistas xiitas e sunitas são faces diferentes da mesma ameaça totalitária. Qualquer que seja o slogan usado quando massacram inocentes, eles têm o mesmo objetivo perverso. Querem matar americanos, acabar com a democracia no Oriente Médio e obter armas para matar em uma escala ainda mais brutal.

Neste sexto ano após os atentados ao nosso país, gostaria de poder dizer a todos que os perigos acabaram. Mas eles não acabaram. Por isso, permanece a política deste governo de usar todas os instrumentos legais e apropriados do serviço de inteligência, da diplomacia, da aplicação da lei e da ação militar para cumprir com nosso dever e proteger o povo americano. (Aplausos.)

Esta guerra é mais do que um embate de armas – é uma luta ideológica decisiva, e a segurança da nossa nação está em jogo. Para vencer, precisamos eliminar as condições que inspiram esse ódio cego que levou 19 homens a entrar em aviões e vir nos matar. O que mais atemoriza os terroristas são as sociedades em que há liberdade humana, em que homens e mulheres fazem suas próprias escolhas, são guiados pela própria consciência e vivem pelas suas esperanças, e não pelos seus ressentimentos. As pessoas livres não se deixam influenciar por ideologias violentas e malignas – e a maioria delas escolhe um caminho melhor quando lhe é dada essa chance. Portanto, estaremos avançando com relação aos nossos próprios interesses de segurança ao ajudar moderados, reformadores e vozes corajosas em prol da democracia. A grande pergunta atualmente é se o Estados Unidos ajudarão homens e mulheres no Oriente Médio a construir sociedades livres e a usufruir dos direitos de toda a humanidade. E eu digo, em nome da nossa própria segurança, que precisamos ajudá-los. (Aplausos.)

Nos dois últimos anos, constatamos o desejo de liberdade no Grande Oriente Médio – e temos sido contidos pela feroz reação dos inimigos. Em 2005, o mundo viu os cidadãos do Líbano levantar sua bandeira da Revolução do Cedro, expulsar os ocupantes sírios e escolher novos líderes em eleições livres. Em 2005, o povo do Afeganistão desafiou os terroristas e elegeu um legislativo democrático. Em 2005, o povo do Iraque realizou três eleições nacionais, escolhendo um governo de transição e adotando a Constituição mais progressista e democrática do mundo árabe, e depois elegeu um governo sob essa Constituição. Apesar das ameaças intermináveis dos assassinos que vivem entre eles, quase 12 milhões de cidadãos iraquianos saíram para votar, em uma demonstração de esperança e solidariedade que nunca deveremos esquecer. (Aplausos.)

Um inimigo racional observou tudo isso, ajustou suas táticas e em 2006 voltou a atacar. No Líbano, assassinos mataram Pierre Gemayel, proeminente participante da Revolução do Cedro. Os terroristas do Hezbollah, com apoio da Síria e do Irã, espalharam o conflito na região e buscam minar o governo libanês legitimamente eleito. No Afeganistão, os combatentes do Taleban e da Al Qaeda tentaram retomar o poder reagrupando e engajando forças afegãs e da Otan. No Iraque, a Al Qaeda e outros extremistas sunitas explodiram um dos lugares mais sagrados do Islã xiita – a Mesquita Dourada de Samarra. Essa atrocidade dirigida a uma casa de oração muçulmana foi articulada para provocar a retaliação dos xiitas iraquianos – e foi bem-sucedida. Elementos xiitas radicais, alguns com apoio do Irã, formaram esquadrões da morte. O resultado foi uma trágica escalada de ódio sectário e represálias, que continua até hoje.

Não foi nessa luta que entramos no Iraque, mas é nessa luta que estamos envolvidos. Todos nós desejaríamos que essa guerra estivesse terminada e por nós vencida. Porém, não é do nosso feitio deixar promessas sem cumprir, nossos amigos abandonados e nossa segurança em risco. (Aplausos.) Senhoras e senhores: neste dia e nesta hora, ainda temos poder para definir o resultado dessa batalha. Vamos buscar nossa determinação e reverter esses eventos rumo à vitória. (Aplausos.)

Estamos usando uma nova estratégia no Iraque – um plano que demanda mais do governo iraquiano eleito e dá às nossas forças no Iraque o reforço necessário para concluir sua missão. Nossa meta é um Iraque democrático, que defenda o Estado de Direito, respeite os direitos do seu povo, dê-lhe segurança e seja um aliado na guerra contra o terrorismo.

Para avançar em direção a esse objetivo, o governo do Iraque precisa acabar com a violência sectária na sua capital. Mas os iraquianos ainda não estão prontos para fazer isso sozinhos. Portanto, estamos destacando reforços de mais de 20 mil soldados e fuzileiros navais para o Iraque. A grande maioria irá para Bagdá, e lá esses combatentes ajudarão as forças iraquianas a remover os insurgentes e a fazer a segurança dos bairros, além de prestar assessoria às unidades militares iraquianas, às quais serão integrados. Com os iraquianos na liderança, nossas forças ajudarão a proteger a cidade, perseguindo os terroristas, os insurgentes e os esquadrões da morte que ali vagueiam. E, para a província de Anbar, onde os terroristas da Al Qaeda se aglomeraram e cujas forças locais começaram a mostrar disposição de combatê-los, estamos enviando um adicional de 4 mil fuzileiros navais dos Estados Unidos, com ordens para perseguir os terroristas e acabar com eles. (Aplausos.) Não expulsamos a Al Qaeda de seu abrigo seguro no Afeganistão para deixá-la instituir um novo porto seguro em um Iraque livre.

O povo do Iraque deseja viver em paz, e chegou a hora do seu governo agir. Os líderes iraquianos sabem que o fim desse nosso compromisso não está em aberto. Eles prometeram destacar mais das próprias tropas para proteger Bagdá – e eles precisam fazer isso. Prometeram enfrentar radicais violentos de qualquer facção ou partido político – e eles precisam levar isso a cabo e suspender as restrições desnecessárias às forças iraquianas e de coalizão, para que essas tropas possam cumprir sua missão de levar segurança a todas as pessoas em Bagdá. Os líderes iraquianos se comprometeram com uma série de metas referenciais – promover a reconciliação, dividir a receita do petróleo entre todos os cidadãos do Iraque, destinar a riqueza do Iraque à reconstrução do país, permitir o reingresso de mais iraquianos na vida cívica do país, realizar eleições locais e arcar com a responsabilidade pela segurança de todas as províncias iraquianas. Mas, para que tudo isso aconteça, Bagdá precisa estar em segurança. E nosso plano é ajudar o governo do Iraque a retomar sua capital e cumprir seus compromissos.

Meus concidadãos, nossos comandantes militares e eu avaliamos cuidadosamente as opções. Discutimos todas as estratégias possíveis. Ao final, escolhi esse curso de ação porque ele oferece a melhor oportunidade de sucesso. Muitos nesta sala entendem que os Estados Unidos não podem falhar no Iraque, porque os senhores sabem que as conseqüências desse fracasso seriam penosas e de longo alcance.

Se as forças americanas se retirarem antes de Bagdá estar segura, o governo do Iraque será invadido por extremistas de todos os lados. Poderemos esperar uma batalha épica entre os extremistas xiitas, apoiados pelo Irã, e os extremistas sunitas, ajudados pela Al Qaeda e por seguidores do velho regime. Uma onda de violência contagiosa poderá eclodir em todo o país – e, com o tempo, a região inteira poderá ser tomada pelo conflito.

Para os Estados Unidos, é um cenário de pesadelo. Para os inimigos, é o objetivo. O caos é o maior aliado – o maior aliado deles nessa luta. E do caos no Iraque surgirá um inimigo fortalecido, com novos esconderijos seguros, novos seguidores, novos recursos e uma determinação ainda maior de prejudicar os Estados Unidos. Deixar que isso aconteça significa ignorar as lições do 11 de Setembro e atrair tragédias. Senhoras e senhores, nada é mais importante neste momento da história americana que lograr êxito no Oriente Médio, lograr êxito no Iraque e defender o povo americano desse perigo. (Aplausos.)

Essa é a situação que temos hoje, aqui e agora. Falei pessoalmente com muitos os senhores. Respeito os senhores e seus pontos de vista. Entramos nisso totalmente unidos, com as mesmas premissas e convicções. E qualquer que tenha sido seu voto, os senhores não votaram no fracasso. Nosso país está buscando uma nova estratégia no Iraque, e lhes peço que dêem uma chance para que ela funcione. Peço-lhes que dêem apoio às nossas tropas, tanto às que estão em operação, quanto às que serão enviadas. (Aplausos.)

A guerra atual ao terror é uma luta de toda uma geração, que ainda continuará por muito tempo após terminarmos nossos mandatos. Por essa razão, é importante que trabalhemos juntos para que nossa nação possa ver a conclusão desse grande esforço. Os dois partidos e os dois Poderes devem manter um diálogo constante. Daí minha proposta de criar um conselho consultivo extraordinário sobre a guerra ao terror composto pelos líderes de ambos os partidos no Congresso. Trocaremos idéias sobre a forma de posicionar os Estados Unidos para enfrentar qualquer desafio que surja. Mostraremos aos nossos inimigos que estamos unidos rumo à vitória.

E uma das primeiras medidas que podemos adotar juntos é aumentar nosso contingente militar para que as Forças Armadas americanas estejam prontas para enfrentar todos os desafios que porventura tivermos pela frente. (Aplausos.) Nesta noite peço ao Congresso que autorize o acréscimo de 92 mil soldados e fuzileiros navais ao efetivo total das Forças Armadas do país ao longo dos próximos cinco anos. (Aplausos.) A segunda tarefa que podemos realizar juntos é planejar e criar um Corpo de Reservistas Civis voluntário. Esse corpo funcionaria basicamente como nossa reserva do Exército. Aliviaria a carga das Forças Armadas ao nos permitir contratar civis com capacidade técnica para servir em nossas missões no exterior quando o país deles precisar. Daria aos americanos que não usam uniforme a chance de prestar serviço na luta decisiva de nosso tempo.

Os americanos podem confiar no resultado dessa luta porque nela não estamos sozinhos. Temos uma estratégia diplomática conclamando o mundo a se unir na luta contra o extremismo. No Iraque, forças multinacionais estão operando sob a tutela das Nações Unidas. Estamos trabalhando com Jordânia, Arábia Saudita, Egito e países do Golfo para aumentar o apoio ao governo iraquiano.

As Nações Unidas impuseram sanções ao Irã e deixaram clara para  o mundo a intenção de não permitir que o regime de Teerã adquira armas nucleares. (Aplausos.) Com os outros membros do Quarteto – ONU, União Européia e Rússia –, estamos usando a diplomacia para ajudar a levar a paz à Terra Santa e buscar a criação de um Estado palestino democrático que conviva lado a lado com Israel em paz e segurança. (Aplausos.) No Afeganistão, a Otan comanda a defesa contra a ofensiva do Taleban e da Al Qaeda – a primeira vez que a Aliança envia forças para fora da área do Atlântico Norte. Juntamente com nossos parceiros de China, Japão, Rússia e Coréia do Sul, estamos envidando esforços diplomáticos intensos para livrar a Península coreana das armas nucleares. (Aplausos.)

Continuaremos a nos pronunciar sobre a causa da liberdade em lugares como Cuba, Belarus e Birmânia –- e continuaremos a despertar a consciência mundial para salvar o povo de Darfur. (Aplausos.)

A política externa americana é muito mais que uma questão de guerra e diplomacia. Nosso trabalho no mundo baseia-se também em uma verdade eterna: A quem muito é dado, muito será pedido. Ouvimos o chamado para assumir os desafios da fome, da pobreza e da doença –- e é exatamente isso que os Estados Unidos estão fazendo. Precisamos continuar a combater o HIV/Aids, principalmente no continente africano. (Aplausos.) Pelo fato de os senhores terem concedido os recursos a nosso Plano de Emergência para Combate à Aids, o número de pessoas que recebe medicamentos vitais aumentou de 50 mil para mais de 800 mil em três anos. Peço-lhes que continuem a financiar nossos esforços de combate ao HIV/Aids. Solicito que concedam US$ 1,2 bilhão para um período de cinco anos de forma a podermos combater a malária em 15 países africanos. (Aplausos.)

Peço-lhes que financiem a Conta do Desafio do Milênio, de modo que a ajuda americana chegue às pessoas que dela precisam, em países onde a democracia cresce e a corrupção declina. E deixem-nos continuar o financiamento da expansão do comércio e do perdão de dívidas, que são a maior esperança para poupar vidas e eliminar a pobreza. (Aplausos.)

Quando os Estados Unidos servem aos outros dessa maneira, demonstramos a força e a generosidade do nosso país. Esses feitos refletem o caráter de nosso povo. A maior força que temos é a bondade heróica, a coragem, bem como a abnegação do povo americano. Os senhores verão demonstrações disso freqüentemente, se souberem para onde olhar –- e nesta noite precisamos apenas olhar para cima, para a galeria.

Dikembe Mutombo cresceu na África, em meio a grande pobreza e doença. Veio para a Universidade de Georgetown com bolsa para estudar medicina –- mas o técnico John Thompson olhou para Dikembe e teve outra idéia. [Risos.] Dikembe tornou-se estrela da NBA e cidadão dos Estados Unidos. Mas ele nunca esqueceu sua terra natal nem o dever de dividir seus benefícios com os outros. Construiu um novo hospital em sua cidade natal. Um amigo falou o seguinte sobre esse homem generoso: "Mutombo acredita que Deus lhe deu a oportunidade de fazer grandes coisas." Temos orgulho de chamar esse filho do Congo de cidadão dos Estados Unidos da América. (Aplausos.)

Após o nascimento de sua filha, Julie Aigner-Clark buscou formas de compartilhar seu amor pela música e pela arte com a criança. Então, pediu emprestado um equipamento e começou a fazer vídeos infantis em seu porão. Nascia a Baby Einstein Company, que em apenas cinco anos alcançou US$ 20 milhões em vendas. Em novembro de 2001, Julie vendeu a empresa à Walt Disney Company e com sua ajuda a Baby Einstein tornou-se um negócio de US$ 200 milhões. Julie representa o grande espírito empreendedor dos Estados Unidos. E está usando seu sucesso para ajudar outras pessoas – produzindo vídeos sobre segurança infantil com John Walsh, do Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas. Julie fala sobre seu novo projeto: “Acho que é a coisa mais importante que já fiz. Em minha opinião, as crianças têm o direito de viver em um mundo seguro.” E, assim, nesta noite temos a satisfação de receber essa empreendedora comercial talentosa e empreendedora social generosa – Julie Aigner-Clark. (Aplausos.)

Três semanas atrás, Wesley Autrey estava esperando o metrô na estação do Harlem com suas duas filhinhas quando viu um homem cair entre os trilhos. Com segundos para agir, Wesley pulou sobre os trilhos, empurrou o homem para o espaço entre os trilhos e o segurou, à medida que o trem passava logo acima de suas cabeças. Ele insiste que não é herói. Wesley diz: "Temos rapazes e moças morrendo no exterior para que tenhamos nossa liberdade. Precisamos demonstrar nosso amor ao próximo.” Há algo de maravilhoso em um país capaz de produzir um homem corajoso e humilde como Wesley Autrey. (Aplausos.)

Tommy Rieman era um jovem frentista de posto de gasolina em Independence, Kentucky, quando se alistou no Exército dos Estados Unidos. Em dezembro de 2003, estava em uma missão de reconhecimento no Iraque quando seu grupo ficou sob fogo inimigo pesado. De seu Humvee, o sargento Rieman atirou de volta; usou o corpo como escudo para proteger seu artilheiro. Recebeu tiros no tórax e braço e teve ferimentos por estilhaços de bala nas pernas –- entretanto, recusou auxílio médico e permaneceu na luta. Ajudou a repelir um segundo ataque, atirando granadas na posição inimiga. Por sua excepcional coragem, o sargento Rieman recebeu a medalha Estrela de Prata. E, como muitos outros voluntários americanos que lutaram para nos defender, ele ganhou o respeito e a gratidão de todo o nosso país. (Aplausos.)

Tal coragem e compaixão, senhoras e senhores, reflete o espírito e o caráter dos Estados Unidos –- e essas qualidades continuam vivas. Este é um país decente e honrado –- e resiliente também. Passamos por muitas coisas juntos. Aceitamos desafios e enfrentamos perigos e sabemos que há mais coisas por vir. Contudo, podemos avançar com confiança – porque o Estado de nossa União é forte, nossa causa no mundo é justa, e hoje à noite essa causa continua. Deus os abençoe. (Aplausos.)

Até o ano que vem. Obrigado por suas orações.